Modelo de Geração de Ondas

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Manual do Usuário do SisBaHiA®

 

Modelo de Propagação de Ondas:

 


*            O Modelo

*            Parâmetros

*            Batimetria

*            Correntes

*            Resultados

*            Executando o Modelo

Descrição: Descrição: BD14532_    Análise dos Resultados

 

 

 

 

 

 

O Modelo

 

É um modelo em diferenças finitas que calcula a propagação de ondas em águas costeiras considerando fenômenos de refração e difração. Para obter um resultado confiável deve ser feita uma cuidadosa modelagem digital do terreno, topografia de fundo e dos terrenos secos (ilhas e região costeira).

Diverso tipos de onda podem ser propagadas pelo modelo, ondas unitárias, ondas de espectro direcional e ondas de um outro modelo previamente rodado.

 

 

Concepção do modelo (Modelagem digital do Terreno)

 

Figura 1: Croqui do posicionamento correto da GPO e da AR na Grade de Batimetria(GB)

 

Dados com a modelagem digital de terreno devem ser fornecidos através de um arquivo texto. O formato deste arquivo deverá ser:

1ª coluna – valores de X

2ª coluna – valores de Y

3ª coluna – valores de h=-z de fundo (lembrando que valores negativos representam as áreas de terra)

 

Dentro deste domínio fornecido o usuário deverá delimitar uma Grade de Batimetria (GB) e especificar o espaçamento entre as linhas da GB.

Dentro da Grade de Batimetria (GB) o usuário posiciona a Grade de Propagação de Ondas (GPO). A GPO, que está delimitada no croqui da Figura 1 é o domínio onde serão propagadas as ondas pelo modelo. A GPO deve estar inteiramente contida no domínio da Grade de Batimetria.

Para delimitar corretamente a GPO, o usuário precisa definir a origem, o Lado de incidência de Ondas (LIO) e o Lado Transversal à costa (LTC).

Primeiro se define a origem pelas suas coordenadas X e Y. A origem é o ponto de encontro da LIO com LTC.

A Grade de Propagação de Ondas fica delimitada pelo comprimento de LIO e LTC, e pelo respectivo número de linhas.

A seguir será apresentado um passo a passo de cada função do modelo de propagação de ondas.

 

Batimetria:

 

A Primeira Pasta a ser preenchida é a pasta de Batimetria. O usuário pode preencher cada ponto (X,Y, h=-z) individualmente, ou importar um arquivo.

Para importar clica-se no botão   e seleciona-se o arquivo desejado.

O arquivo de batimetria deve ter o formato:

 

1ª coluna – valores de X

2ª coluna – valores de Y

3ª coluna – valores de h=-z de fundo (lembrando que valores negativos representam as áreas de terra)

Os valores máximos e mínimos das coordenadas fornecidas podem ser lidos no quadro no lado direito inferior da tela do SisBaHiA®.

 

“A batimetria pode ser obtida no site do gebco à as de maiores profundidades”

 

Grade de Batimetria:

 

A Grade de Batimetria(GB) será interpolada a partir dos dados fornecidos acima, porém deve ser delimitada pelas coordenadas dos seu vértices, ou seja Coordenada X mínima , Coordenada X máxima, Coordenada Y mínima e Coordenada Y máxima.

 

A grade também deve ser subdividida. Para subdividir a GB pode entrar com o número de subdivisões desejado ou com o espaçamento desejado, seja na direção X ou na direção Y.

 

A tela de edição da batimetria pode ser vista na Figura 2.

 

 

Figura 2: Pasta de edição dos pontos de batimetria e Grade de Batimetria

 

 

 

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Parâmetros:

 

Feita a modelagem da Grade de Batimetria, o usuário poderá definir a Grade de Propagação de Ondas. A GPO será definida como um retângulo contido na GB. (Ver Figura 1: Croqui do posicionamento correto da GPO e da AR na Grade de Batimetria(GB))

 

Figura 3: Pasta ‘Parâmetros’.

 

 

Ângulo Norte – X (°): Ângulo em graus decimais entre o eixo X das coordenadas dos dados de batimetria e o ângulo norte, contando no sentido trigonométrico a partir do eixo X.

Gravidade (m/s2): Valor da constante de gravidade no local.

Índice de Arrebentação:   Razão entre altura de arrebentação (Hb) e profundidade de arrebentação (db), valores usuais entre 0,78 (fundo mais plano) e 1,50 (fundo mais ingrime, aprox. 1:10)

Tol.Delta de Prof. : Tolerância de variação de profundidade,

Nível Médio: Cota do nível médio da água relativo à Referencia de Nível da batimetria. Se for inserido o valor 0.0 o nível médio passa a ser a Referência de Nível. Este valor é somado ao nível de maré das ondas e aos valores de batimetria para cálculo das profundidades.

Fronteira Lateral

 A Fronteira lateral pode ser fechada (refletiva) ou aberta (transmissiva).

Tipo de Modelo

Linear

Stokes

Stokes Ajustado (Hedges Model)

 

Grade de Propagação de Onda(GPO)

O posicionamento da GPO deve levar em conta, que regiões próximas à LTC e ao lado oposto à LTC costumam apresentar valores não muito confiáveis. O modelo tem maior precisão na região central.

 

Posição de Origem: Coordenadas X e Y do Ponto de Origem. Que representa o ponto de encontro da LTC e LIO.

Lado Transverso à Costa (LTC): Aqui o usuário define o comprimento do LTC e suas subdivisões. O usuário pode definir o espaçamento entre as linhas (Delta-LTC) e o modelo calcula o número de linhas, ou definir o número de linhas e o modelo calcula o espaçamento.

 

Lado de Incidência de Ondas (LIO): Aqui o usuário define o comprimento do LIO e suas subdivisões. O usuário pode definir o espaçamento entre as linhas (Delta-LIO) e o modelo calcula o número de linhas, ou definir o número de linhas e o modelo calcula o espaçamento.

 

Subdivisões de Delta – LIO: É possível subdividir o Delta-LIO, o número de subdivisões a ser adotado depende da projeção do comprimento da onda no LIO, geralmente valores entre 10 e 20 são recomendados. Se não quiser dividir insira o valor 1.

Ângulo LTC - Norte (°): Ângulo entre o norte e eixo do Lado Transverso à Costa (LTC) medido no sentido trigonométrico a partir do norte.

 

Mecanismo de Dissipação :

Camada Limite Turbulenta

Amortecimento por fundo poroso

Camada Limite Laminar

 

Subdiretório de Resultados: Diretório onde se deseja salvar os resultados.

 

Ondas Incidentes na Fronteira

O usuário pode inserir três diferentes tipos de ondas na fronteiras.

Tipos de Campo de Ondas

 

Figura 4: Quadro de edição para ondas obtidas de outro modelo já rodado.

 

Figura 5: Quadro de edição para ondas unitárias.

 

Figura 6: Quadro de edição para ondas com um espectro direcional.

 

 

 

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Correntes:

 

O usuário poderá inserir um padrão de correntes obtido de um modelo hidrodinâmico.

O arquivo de entrada de dados de correntes deverá ter o formato:

 

Coordenada X       Coordenada Y             Vel. U                Vel. V

          .                       .                          .                        .

          .                       .                          .                        .

          .                       .                          .                        .

          .                       .                          .                        .

          .                       .                          .                        .

          .                       .                          .                        .

 

Os dados serão interpolados dentro da região, a ser definida pelo usuário na caixa Grade de Correntes. Onde deverão ser informadas as coordenadas limitantes da grade de corrente (Xmin, Xmax, Ymin e Ymax), alem do espaçamento e do número de subdivisões em cada direção.

 

Figura 7: Pasta de edição de Correntes

 

 

 

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Resultados:

 

Antes de iniciar a execução do modelo, uma Área de Registro de Resultados (AR) deve ser demarcada. A escolha da Área de Resultados deve levar em conta a área de interesse do projeto, desprezando áreas desnecessárias e tornando o modelo mais rápido.

 

A área de Registro de Resultados (AR), com formato retangular, estará contida na Grade de Propagação de Onda (GPO) e terá os lados paralelos à GPO.

 

Arquivo de Mapa Base: O usuario pode preparar um mapa base no Surfer para uma melhor visualização dos resultados.

Área de Registro de Resultados (AR)

 

Lado Transverso à costa (LTC): Escolhe-se as linhas inicial e final da LTC, que devem definir a área de resultados (AR).

 

Lado de Incidência de Ondas (LIO): Escolhe-se as linhas inicial e final da LIO, que devem definir a área de resultados (AR).

 

 

 

Registra Resultados de:

 

Figura 8: Pasta ‘Resultados’.

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Executando o Modelo:

Já efetuadas todas as etapas descritas até aqui, de acordo com as singularidades de cada projeto, o usuário deve verificar se os dados de entrada estão consistentes, clicando no botão ‘Verificar’.

Verificação de consistência de dados: Todos os dados fornecidos nos formulários do modelo de Propagação de Ondas podem ter sua consistência verificada através do botão ‘Verificar’ existente no canto inferior esquerdo do formulário. O usuário deve entender que é impossível para o SisBaHiA® verificar erros de dados que sejam aparentemente corretos. Por verificação de “consistência” entenda-se, por exemplo, checar a falta de parâmetros ou dados indispensáveis, inconsistências na configuração de apresentação de resultados etc.

Assim, surgirá a caixa de diálogo ‘Informação’ indicando se os dados estão consistentes ou se há algum dado a ser verificado pelo usuário. Com os dados consistentes, o usuário já pode clicar em ‘Executa’ para rodar o modelo.

Executando o modelo de propagação de ondas: O botão ‘Executa’ executa o modelo, mas antes faz a verificação das informações contidas no formulário, mesmo que o usuário já a tenha feito. Aparece uma caixa de diálogo perguntando ao usuário

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Análise dos Resultados:

 

O módulo de propagação de ondas, diferente de outros módulos do SisBaHiA®, não permite que os resultados possam ser vistos a medida que o modelo esta executando.

Visualização e apresentação de resultados: A apresentação de resultados gerados pelo modelo precisa ser configurada e os resultados já gravados podem ser acessados através da pasta ‘Resultados’. Na configuração define-se de quanto em quanto tempo serão gerados os resultados espaciais (mapas).

O ícone do Surfer  chama o diálogo que possibilita a geração de saídas dos resultados espaciais do modelo de propagação de ondas para o programa Surfer. Desta forma podem ser gerados mapas de isolinhas. Os mapas são gerados no Surfer, e o usuário dispõe de todas as facilidades e potencialidades do Surfer para modificar o desenho à sua vontade. O usuário informa se deseja ou não que o SisBaHiA® desenhe o mapa base. Os mapas gerados podem ser combinados com um mapa base preparado pelo usuário, armazenado em um arquivo no formato Surfer, que foi previamente definido no item ‘Malhas do menu ‘Modelagem’. Antes de enviar o gráfico desejado para o programa Surfer e caso exista alguma gráfico já aberto no Surfer, o sistema pergunta ao usuário se ele deseja a sobreposição dos gráficos. No caso da sobreposição deve-se evitar a sobreposição desnecessária de mapas base, pois isto acarreta em desenhos muito ineficientes. Se o mapa base já estiver apresentado no primeiro desenho, sobreponha os demais, mas desative antes a opção de (re)desenhar o mapa base.

 

Como visualizar os resultados do modelo de propagação de ondas no Surfer.

Os resultados espaciais serão gravados para cada período de onda definido anteriormente e podem ser visualizados textualmente através do botão ‘Lupa’  existente na pasta ‘Resultados’. Ao clicar neste botão, um formulário de visualização é aberto com todas as seis variáveis descritas acima.

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Última revisão: 08/10/2012.