Malha de Elementos Finitos

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Modelo de Transporte Euleriano

 

Manual do Usuário do SisBaHiA®

Modelo Hidrodinâmico:

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Beschreibung: Beschreibung: Beschreibung: BD14532_   Parâmetros Iniciais

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Beschreibung: Beschreibung: Beschreibung: BD14532_   Fronteiras

·         Parâmetros de Fronteira

·         Contornos

·         Dutos Afogados

·         Soleiras ou Recifes

*      Infiltração e Viscosidade

 

*      Variáveis Meteorológicas

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Beschreibung: Beschreibung: Beschreibung: BD14532_   Condições Iniciais

*      Absorção

 

*      Estruturas

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Beschreibung: Beschreibung: Beschreibung: BD14532_   Observações

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Beschreibung: Beschreibung: Beschreibung: BD14532_   Resultados

·         Configuração

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Beschreibung: Beschreibung: Beschreibung: BD14532_   Executando o Modelo

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Beschreibung: Beschreibung: Beschreibung: BD14532_   Resultados 2DH

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: Beschreibung: Beschreibung: Beschreibung: BD14532_   Resultados 3D

 

Parâmetros Iniciais:

Após ter preenchido todas as informações referentes ao item ‘Malhas & Domínios de Modelagem’ do SisBaHiA®, o usuário pode iniciar a entrada de dados para o modelo hidrodinâmico.

É importante ressaltar que os modelos de transporte de escalares para um dado problema só podem ser rodados depois que os resultados hidrodinâmicos pertinentes à situação tiverem sido obtidos. Assim é, porque na base de dados hierárquica do SisBaHiA®, os modelos de transporte são dependentes de modelos hidrodinâmicos.

Ao abrir o Modelo Hidrodinâmico, o usuário deverá nomeá-lo. Como em um mesmo Projeto pode haver vários cenários de simulação, o usuário deve estar atento ao nomear o modelo hidrodinâmico para facilitar a rápida identificação do cenário simulado.

O usuário deve fornecer ao modelo qual malha a ser utilizada no modelo. Após selecionar a malha, todas as pastas do Modelo Hidrodinâmico se tornam disponíveis ao usuário.

Selecionando malha para o modelo hidrodinâmico.

A malha selecionada pode ser posteriormente trocada através do botão  (lápis ao lado do campo Malha) existente na pasta ‘Parâmetros’. No entanto, ao se fazer isto, todos os resultados do modelo associados à malha anterior, caso existam, serão removidos. Caso não se queira perder os resultados, deve-se primeiro fazer uma cópia do modelo vigente e então modificar a cópia, através do menu principal ‘Ferramentas’ - Copiar Malha & Modelos.

No item simulação da pasta ‘Parâmetros’ o usuário deve preencher os campos:

w  Instante Inicial (s);

w  Instante Final (s); e

w  Passo de Tempo (s).

Se o usuário desejar iniciar a simulação na preamar, por exemplo, deve estar atento à curva de maré (constantes harmônicas) e selecionar um instante de tempo inicial correspondente a elevação de preamar. Na pasta ‘Condições Iniciais’ será solicitado este valor de elevação.

O passo de tempo pode ser calculado considerando que valor do Número de Courant ideal é entre 3 e 8.

Equação do Número de Courant médio (Cr):

Onde:

Dt é o passo de tempo que se deseja determinar (s);

Dx é o espaçamento médio longitudinal dos nós da malha (m);

Dy é o espaçamento médio transversal dos nós da malha (m);

lVl é o módulo da velocidade da corrente (em geral na prática, este valor é desprezível por ser muito menor que );

g é a aceleração da gravidade (m/s²);

H é a profundidade média local (m);

 

Após informar os instantes iniciais e finais, assim como o passo de tempo, é necessário também informar ao modelo se o cálculo será 3D e quantos níveis devem ser analisados e de que forma.

Caso o usuário deseje utilizar a ferramenta ABSORÇÃO, deverá selecionar este item para que a pasta ‘Absorção’ se torne disponível, como mostrado na Figura 1 e Figura 2. Ou seja, ao clicar em ‘Com Absorção’, surgirá a pasta ‘Absorção’ entre as pastas ‘Condições Iniciais’ e ‘Observação’.

Figura 1: Pasta ‘Parâmetros’ – sem Absorção.

Figura 2: Pasta ‘Parâmetros’ – com Absorção.

Por fim, o usuário deve informar o nome do subdiretório de resultados para aquela simulação. Este subdiretório será criado automaticamente pelo SisBaHiA® na pasta RESULTADOS.

 

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Fronteiras:

Nesta pasta há quatro subpastas relacionadas aos dados das fronteiras abertas e fechadas: Parâmetros; Contornos; Dutos Afogados e Soleiras ou Recifes apresentadas a seguir, em Parâmetros de Fronteira; Contornos; Dutos Afogados e Soleiras ou Recifes mostradas nas Figuras: Figura 3, Figura 4, Figura 5 e Figura 6.

Figura 3: Subpasta ‘Parâmetros’ de Fronteiras.

Figura 4: Subpasta ‘Contornos’ de Fronteiras.

 

Figura 5: Subpasta ‘Dutos Afogados’ de Fronteiras.

Figura 6: Subpasta ‘Soleiras ou Recifes’ de Fronteiras.

 

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Parâmetros de Fronteira:

Na subpasta ‘Parâmetros de Fronteira’, na caixa ‘Fronteira Aberta’, o usuário deve selecionar como o modelo deve entender a fronteira aberta, selecionando um dos três tipos disponíveis, de acordo com o seu projeto:

w  Apenas valores permanentes;

w  Valores genéricos calculados via constantes harmônicas dadas;

w  Valores datados calculados via constantes harmônicas dadas; ou

w  Valores dados ou importados de arquivos.

Se o usuário forneceu as constantes harmônicas no item Malha, deverá selecionar o segundo tipo ou o terceiro tipo.

Caso o usuário selecione o terceiro tipo, surgirá a opção para indicar a Data Inicial. Ou seja, A data inicial para o período a ser analisado e que deve ser igual ou posterior a data de inicio da série temporal observada. Como mostra a Figura abaixo.

 

Caso o usuário selecione o quarto tipo, surgirá a opção para utilizar ou não a elevação definida no primeiro nó para os demais nós. Ou seja, deve ser informado se os valores de elevação definidos para o primeiro nó da fronteira aberta serão utilizados para os demais nós da fronteira aberta. Deverá informar também ao modelo o Intervalo de tempo da elevação, que são os intervalos de tempo entre os valores de elevação da fronteira aberta, que são mostrados na subpasta Contornos – Aberta.

 

Na caixa logo abaixo, ‘Fronteira de Terra’, o usuário deve selecionar um dos dois tipos disponíveis:

w  Apenas valores permanentes; ou

w  Considera os valores fornecidos para alguns nós.

Se o usuário selecionar o primeiro tipo, deverá informar o valor da vazão permanente no nó. Se selecionar o segundo tipo (fornecer hidrograma ao modelo, por exemplo), deverá informar o Intervalo de tempo entre valores de vazão ou velocidade da fronteira de terra, que são mostrados na subpasta Contornos – Terra.

Como associar hidrograma de vazões a alguns nós da malha.

Em Modo dos Vértices, ainda em ‘Fronteira de Terra’, o usuário deverá indicar o modo de cálculo da fronteira de terra, com as seguintes opções:

w  Todos os nós têm o mesmo tratamento; ou

w  Calcula os vértices pela média dos vizinhos.

Recomenda-se deixar a opção de ‘todos os nós têm o mesmo tratamento’ ativada.

E fornecer o coeficiente de deslizamento nas fronteiras de terra. Quanto menor o valor, mais atrito será aplicado ao longo das fronteiras de terra. Por exemplo, um valor igual a 0.1 indica que nos nós ao longo das fronteiras haverá uma força de atrito 10 vezes maior que nos nós interiores. O valor 1 significa fronteira 100% lisa. Um valor 0.01 indica uma fronteira muito rugosa. Em alguns casos, este pode ser um parâmetro de calibração importante, mas em geral é irrelevante.

Também deve ser indicado o Talude Máximo, ou seja, a máxima inclinação do talude normal à fronteira de terra. Este parâmetro só é considerado se algum nó de fronteira de terra for tipo 1, 7 ou 9.

Por fim, o usuário deve indicar o tipo dos valores que serão fornecidos nos vértices da malha, velocidade ou vazão.

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Contornos:

Na subpasta ‘Contornos’ (pasta ‘Fronteiras’), a tabela ‘Título’ lista todos os contornos existentes na malha. Como mostra a Figura 5.

Figura 7: Subpasta Contorno Terrestres.

Na lâmina ‘Terrestres’ é apresentada uma tabela com as condições das fronteiras terrestres ou de prescrição de velocidades/fluxos:

w  A primeira coluna representa o número do nó;

w  A segunda coluna indica o tipo dos nós (a descrição dos 9 tipos possíveis de nós é apresentada a seguir);

w  A terceira coluna representa o ângulo entre a direção normal à fronteira no nó correspondente e o eixo X. O valor dado será considerado ou não, dependendo do tipo do nó;

w  A quarta coluna representa o talude da margem na direção normal à fronteira. Por exemplo, se o talude for 5 (horizontal) para 1 (vertical), o valor 5 seria dado. O valor fornecido será considerado ou não, dependendo do tipo de nó;

w  A quinta coluna representa um valor constante de velocidade ou fluxo normal à fronteira que será adicionado a quaisquer outros valores variáveis dados para o nó. Todos os nós que representam margem têm este valor dado como 0. Aos nós que representam seções transversais de rios deve-se dar a vazão como fluxo normal por metro nodal (mais detalhes na documentação do SisBAHIA®);

w  A sexta coluna representa a cota mínima para ativar cálculo de alagamento/secamento virtual em nós tipo 1, 7, 8 ou 9. É usada, por exemplo, para especificar a cota da borda de um manguezal que ladeia um canal, neste caso, em geral, z = cota do nível médio da maré no local. Ao se criar o modelo, o valor presumido é z=-h.

 

Tipos de nós de contorno terrestre.

 è Busca na tabela acima o nó cujo o número foi indicado ao lado.

 è Calcula nó morto na malha.

 è Abre um diálogo para alteração dos valores da fronteira de terra de um nó ou de uma seguência de nós. Como mostra a Figura abaixo.

Figura 8: Caixa de Nó de Fronteira de Terra.

 è Importa as condições da fronteira de terra. O formato deste arquivo é o seguinte: número de nó/tipo do nó/ângulo/talude/velocidade ou vazão.

 

Na lâmina ‘Abertos’ é apresentada uma tabela com as condições da fronteira aberta ou fronteira de prescrição de elevações da superfície livre:

Figura 9: Subpasta Contorno Abertos.

 

w  A primeira coluna representa o número do nó;

w  A segunda coluna indica o tipo do nó, no que concerne o ângulo da normal à fronteira:

-      Tipo 0: ignora o ângulo dado na coluna seguinte, e calcula em função da geometria da malha;

-      Tipo 1: considera o ângulo dado só em condições de afluxo; e

-      Tipo 2: considera o ângulo dado em condições de afluxo e efluxo.

w  A terceira coluna indica a diferença de fase do nó (atraso ou adianto no tempo, em segundos) – Como calcular a diferença de fase;

w  A quarta coluna representa o ângulo (em graus) entre a direção normal à fronteira no nó correspondente e o eixo x. O valor dado será considerado ou não, dependendo do tipo do nó;

w  A quinta coluna representa um valor constante de elevação. É um nível médio que poderá ser adicionado a quaisquer outros valores variáveis dados para o nó. Por isso é usual desta coluna conter apenas 0. Dica: Mexendo este valor pode se alterar o nível de referência da superfície livre.

Ao lado desta, há uma outra tabela com o título ‘Elevação’ – Elevação no nó selecionado da tabela anterior. O intervalo de tempo entre os valores é definido na subpasta ‘Parâmetros’.

 

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Dutos Afogados:

Na subpasta ‘Dutos Afogados’, o usuário deverá clicar em  (Insere um duto ou soleira), para incluir o duto no modelo.

Os itens para caracterização do Duto são:

à Nome alfanumérico para referência do usuário;

à Comprimento do Duto em metros;

à Amplitude da rugosidade equivalente do material que compõe o duto. Este valor pode ser calibrado com a calculadora auxiliar ao pé da tabela;

à Área Hidráulica (m2) e Raio Hidráulico (m) da seção transversal do duto;

à Perdas de Carga Localizadas nas extremidades A e B, e Outras. Tais valores podem ser calibrados com a calculadora auxiliar ao pé da tabela.

As quatros Figuras a seguir mostram um exemplo de Duto.

Figura 10: Subpasta de Dutos Afogados e Inserindo um Duto.

Figura 11: Entrando com os dados do Duto.

 

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Soleiras ou Recifes:

Na subpasta ‘Soleiras ou Recifes’, o usuário deverá clicar em   para incluir a soleira ou recife no modelo.

Os itens para caracterização da soleira ou recife são:

à Cota da crista da soleira em metros;

à Coeficiente de fluxo: Em geral usa-se 0.4, mas a faixa de valores usuais é entre 0.25 a 0.5. Recomenda-se ao usuário procurar em um manual de hidráulica para o seu caso. Os valores variam dependendo do tipo de soleira, formato da seção transversal, espessura, etc. O modelo calcula a vazão por metros sobre a soleira, i.é., vazão nodal m3/s/m. Portanto, a largura da soleira deve estar adequadamente representada na malha.

 

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Como calcular a Vazão:

Para calcular os vetores de vazão nodal deve-se definir a distribuição desejada, lembrando que a integral das vazões nodais ao longo da largura da seção será igual à vazão, isto é onde em cada nó da seção com largura L, q é o vetor vazão nodal e n é o vetor normal ao eixo da seção alinhado com L. No exemplo abaixo mostra-se o esquema de uma malha. Nesta malha de um rio há dois elementos e cinco nós.

Figura 12: Malha com dois elementos definindo a seção do rio. Note que no caso acima, as vazões nodais

têm que ter o ângulo da normal especificado, a assim seriam nós de fronteira tipo 6 ou 9.

 

Há três tipos de cálculo para a vazão:

 

1.   Distribuição homogênea: 

2.   Distribuição proporcional à coluna de água Hi:  

3.   Distribuição geral: quaisquer valores de q tal que , onde q é o vetor vazão nodal e n é o vetor normal.

 

Exemplo de rio com só um elemento. Para colocar a vazão no nó central (q2), basta adotar a vazão (Q), dividir pela largura da seção transversal do rio (L) e multiplicar por 1.5. Não esquecer que a vazão é negativa.

 

Figura 13: Malha com um elemento definindo a seção do rio. Note que no caso acima, as vazões nodais têm que ter o ângulo da normal especificado, a assim seriam nós de fronteira tipo 6 ou 9.

 

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Infiltração e Viscosidade:

 

Nesta pasta o usuário deverá informar qual será a configuração do campo de infiltração (ou exfiltração) no domínio do modelo. O procedimento operacional é o mesmo que será explicado na seção “Variáveis Meteorológicas” , logo a seguir.

 

 

Figura 14: Pasta de Infiltração e Viscosidade

À direita da subpasta Infiltração e Viscosidade, o usuário deve indicar se a viscosidade turbulenta será calculada internamente pelo modelo ou não. Caso não seja, a tabela abaixo desta solicitação deverá conter os valores da viscosidade turbulenta que deverão ser utilizados pelo modelo. Em geral, a opção de fornecer os valores da viscosidade só é usada para simular casos teóricos.

 

Variáveis Meteorológicas:

 

As variáveis meteorológicas utilizadas na modelagem da circulação hidrodinâmica são vento, evaporação e precipitação. Estas variáveis podem assumir diversas configurações ao longo do tempo e do espaço. Adiante será explicado procedimento utilizado para a inclusão no modelo dos efeitos de vento, uma vez que são idênticos  a este os  procedimentos adotados para evaporação e precipitação.

Os dados de vento podem ser desde constantes no tempo e uniformes no espaço, até totalmente variáveis no tempo e variados no espaço. O fornecimento de dados de vento variados no espaço depende da disponibilidade de medições, que em geral só são efetuadas em pontos esparsos. Assim, é mais comum alimentar o modelo com dados de vento variáveis no tempo, mas uniformes no espaço.

Dentre as opções de Modo de Vento, a primeira característica se refere sempre ao tempo e a segunda ao espaço. Ou seja, um modo de vento “Permanente e Uniforme” significa que o vento é permanente no tempo e uniforme (homogêneo) no espaço.

Figura 15: Pasta de Variáveis Meteorológicas

As opções de Modo de Vento são:

w  Inexistente: neste caso, a simulação hidrodinâmica será realizada sem a influência de ventos no domínio de modelagem. Não há solicitação ao usuário.

w  Permanente e Uniforme: neste caso, o vento atuante no domínio de modelagem tem a mesma intensidade e direção em todo o domínio e durante todo o período de simulação.

w  Variável e Uniforme: neste caso, o vento atuante no domínio de modelagem é variável no tempo e homogêneo no espaço, sendo a direção e intensidade as mesmas em todos os nós da malha, para um mesmo instante de tempo.

w  Permanente e Variado em N Estações: neste caso, o modo de vento é permanente no tempo e heterogêneo no espaço. Ou seja, o usuário dispõe de dados de medição de intensidade e direção do vento em um determinado instante de tempo e em um número N de estações e deseja que o vento atuante no domínio seja uma composição dos ventos medidos nas N estações e constantes ao longo do tempo.

w  Variável e Variado em N Estações: neste caso, o modo de vento significa variado no tempo e heterogêneo no espaço. Ou seja, o usuário dispõe de dados de medição de intensidade e direção ao longo de um determinado período vento em um número N de estações e deseja que o vento atuante no domínio seja uma composição dos ventos medidos nas N estações ao longo do período de medição.

w  Valores Locais Permanentes em Nós Específicos: neste caso, o modo de vento é permanente no tempo em nós específicos a serem selecionados pelo usuário. Ou seja, durante todo o período da simulação, a intensidade dada em cada elemento é igual para todo o período de simulação, variando de elemento para elemento.

w  Valores Locais Variáveis em Nós Específicos: neste caso, o modo de vento é heterogêneo no tempo em nós específicos. Assim, o vento em cada nó selecionado será variável para todo o período de simulação. Para cada instante de tempo, o usuário deverá fornecer os valores de intensidade e direção do vento para os nós selecionados.

 

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Condições Iniciais:

Na pasta parâmetros, caso o usuário tenha indicado seu instante de tempo inicial numa preamar, deve então colocar a elevação daquela preamar em todos os nós do modelo. Como editar a Condição Inicial.

Figura 16: Pasta ‘Condições Iniciais’

 

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Absorção:

O objetivo principal da ‘Absorção’ é realizar a transferência de dados de um modelo para outro de forma que esta transição seja suave. Por exemplo, transferência de dados de modelo oceânico para o modelo costeiro. Também pode ser utilizada para absorver dados medidos de velocidade com o objetivo de influenciar o escoamento na região absorvida. A Figura 17 apresenta a pasta ‘Absorção’.

Figura 17: Pasta ‘Absorção’.

 

 èImporta arquivo com os valores de absorção de elevação do nível d’água e de velocidade em X e em Y para alguns nós.

Como Importar os valores a serem absorvidos.

Caso o usuário não queira importar arquivo, deverá seguir os seguintes passos:

 èClicando no botão ‘Insere um novo grupo de absorção’, será aberta uma janela onde o usuário poderá inserir Velocidade X, Velocidade Y, Elevação e indicar se os valores são permanentes. Neste exemplo vamos usar para velocidade X = 0.3 m/s e velocidade em y = 0.5 m/s. Como mostra a Figura abaixo. Após preencher os valores de X e Y, basta clicar em . Em seguida devera clicar no botão ‘Auto Nós’.

Figura 17: Pasta para inserir grupo.

 

 è Clicando no botão ‘Insere um novo nó de absorção’, será aberta uma janela onde o usuário poderá preencher os valores de: Peso Máximo; Alfa; Comprimento; Largura; Coordenada X e Y e Ângulo. Após tudo preenchido basta clicar em .

 

Figura 18: Pasta para preencher dados do Grupo.

 

Figura 19: Pasta  Absorção preenchida.

 

Caso o usuário deseje adicionar mais grupos de absorção, basta clicar em  e repetir os mesmos passos anteriormente.

 

 è Clicando no botão ‘Edita Grupo’, o usuário poderá alterar as condições do grupo de interesse, transformando a informação de cálculo variável para permanente, e indicando as velocidades U e V.

 è Clicando no botão ‘Remover o grupo de absorção selecionada’, o usuário poderá remover o grupo já inseridos.

 

 è Clicando no botão ‘Insere um nó de absorção’, o usuário poderá inserir novos nós aos grupos já importados.

 è Clicando no botão ‘Remover o nó de absorção selecionado’, o usuário poderá excluir o nó selecionado na tabela à esquerda.

 

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Estruturas:

Esta pasta pode ser utilizada pelo usuário para colocar informações sobre estruturas que influenciam na hidrodinâmica, como pilar ou grupo de pilares, árvores de manguezais, turbinas, entre outras. Essas estruturas deverão estar associadas a nós especificados. Para cada nó selecionado as informações necessárias são:

·         Coeficiente de arrasto: deve ser estimado com base no que é prescrito em manuais de engenharia hidráulica ou similares. Também pode ser obtido por calibração via modelagem restrita e detalhada da estrutura.

·         Altura: é a máxima altura da estrutura que ficará molhada, considerando as variações de nível.

·         Largura: é a largura da estrutura contra o fluxo. Por exemplo, o diâmetro de um pilar.

·         Número de estruturas: quantidade de estruturas contida na área de influência do nó.

·         Área da seção: área da seção transversal da estrutura no plano do escoamento. Para que haja consistência física espera-se que o produto do número de estruturas pela área da seção seja muito menor que a área de influência do nó.

 

Observações:

Esta pasta pode ser utilizada pelo usuário para colocar informações sobre o caso simulado. Não é lida pelo modelo. Pode E DEVE ser usada a qualquer momento (antes, durante e depois da execução do modelo).

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Resultados:

Esta pasta contém duas ou três subpastas como mostra a Figura abaixo, dependendo das informações fornecidas na pasta ‘Parâmetros’ em Modelo 3D (caso o usuário deseja resultados em 3D ou apenas em 2DH). A primeira subpasta é a ‘Configuração’, que deve ser preenchida pelo usuário e está descrita logo a seguir. A outra pasta refere-se aos resultados 2DH do modelo. A terceira existirá apenas se o usuário estiver simulando modelo tridimensional e tiver informado esta condição na pasta ‘Parâmetros’ como mencionado acima.

Figura 20: Pasta de resultados.

 

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Configuração:

Na subpasta ‘Configuração’, o usuário deve indicar qual o intervalo de tempo de saída de resultados que ele deseja no Surfer e no Grapher. Para isso, deverá preencher as seguintes lacunas: ‘Intervalo de Tempo dos Resultados’ – Espacial (s) e Temporal (s).

É importante ressaltar que os intervalos de tempo, tanto espacial como temporal, deverão ser múltiplos do passo de tempo. Se o usuário preencher os intervalos de tempo dos resultados com valores não múltiplos do passo de tempo, o modelo hidrodinâmico será executado, porém, os demais modelos (Euleriano, Lagrangeano e Qualidade de Água) não reconhecerão estes resultados.

O usuário pode definir pontos (estações) para os quais serão gravados resultados valores ao longo do tempo, a cada intervalo definido nas lacunas ‘Intervalo de Tempo dos Resultados’ – Espacial (s) e Temporal (s). Com os valores gravados para as estações, são gerados gráficos de séries temporais, e se o módulo 3D estiver ativo, perfis verticais de velocidade.

As estações podem ser definidas através de suas coordenadas ou, no caso de coincidirem com um nó da malha, pelo número do nó. Quando as coordenadas dadas não são de um nó, o SisBaHiA® informa em que elemento da malha elas estão contidas. Os nomes das estações podem ser alfa-numéricos. Ao se clicar em  para inserir uma estação, automaticamente aparece uma letra que será o nome da estação (o usuário deverá modificá-la) e acrescentar as coordenadas de X e Y como mostra a Figura abaixo. O usuário poderá dar qualquer nome à estação, mas sugere-se utilizar nomes com menos de 40 caracteres.

Figura 21: Adicionando estações.

 

Como definir estações de controle.

 

Na caixa ‘Geração de Resultados para Mapas’, o usuário que indicou modelo 3D na pasta ‘Parâmetros’ poderá, em ‘Nível Z’ definir os níveis Z para os quais serão gravados resultados 3D espaciais, para geração de mapas. Basta clicar em  e selecionar os níveis. Níveis Z são profundidades relativas. Por exemplo: se forem definidos 21 níveis, o nível Z ‘4 abaixo’ representa 20% da coluna d’água contando da superfície em qualquer local.

O usuário poderá ainda, em ‘Profundidade (m)’ definir as profundidades, partindo da superfície livre local, para as quais serão gravados resultados 3D espaciais para geração de mapas. Basta clicar em  e digitar a profundidade desejada. Este parâmetro define profundidades absolutas. Por exemplo, se for dado o valor 0,1 m, os valores de velocidade 0,1 m abaixo da superfície livre serão gravados em todos os pontos.

Figura 22: Adicionando nível e profundidade.

 

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Executando o Modelo:

Já efetuadas todas as etapas descritas até aqui, de acordo com as singularidades de cada projeto, o usuário deve verificar se os dados de entrada estão consistentes, clicando no botão ‘Verificar’. Como mostra a Figura abaixo.

Figura 23: Clicando em Verificar.

 

Verificação de consistência de dados: Clicando no botão  todos os dados fornecidos nos formulários do modelo hidrodinâmico podem ter sua consistência verificada. O usuário deve entender que é impossível para o SisBaHiA® verificar erros de dados que sejam aparentemente corretos. Por verificação de “consistência” entenda-se, por exemplo, checar a falta de parâmetros ou dados indispensáveis, a prescrição de tempo final de execução inferior ao tempo inicial, inconsistências na configuração de apresentação de resultados, etc.

Assim, surgirá a caixa de diálogo ‘Informação’ indicando se os dados estão consistentes ou se há algum dado a ser verificado pelo usuário. Com os dados consistentes, o usuário já pode clicar em ‘Executa’ para rodar o modelo.

 

Executando o modelo hidrodinâmico: Ao clicar em , surge a caixa de diálogo ‘Executa’ (Figura abaixo) onde o usuário escolherá qual o método será utilizado para executar o modelo:

w  GMRES

w  Y12M

O método GMRES é um método iterativo enquanto que o método Y12M é direto. Caso o método escolhido seja o GMRES, o usuário deverá preencher também a caixa ‘Tolerância’. O GMRES possui duas etapas: Uma etapa de pré-condicionamento da matriz e outra de iteração. Quanto menos pré-condicionada for a matriz, ou seja, quanto menor for a tolerância de ‘Convergência’, mais iterações serão realizadas, e mais lenta será a convergência do método. Por outro lado, quanto mais pré-condicionada for a matriz, mais rápida será a convergência do método. O ‘Número de Termos’ representa os n maiores termos que o método irá utilizar de cada linha da equação para fazer o pré-condicionamento. A permanência destes termos no pré-condicionamento irá respeitar a tolerância ou critério de ‘Permanência’ fornecido pelo usuário, isto é, os termos que permanecem no pré-condicionamento serão os n maiores termos desde que não sejam inferiores a esse critério.

Para executar o modelo o usuário deverá escolher também o modo de integração:

w  Mais preciso (7º grau),

w  Mais rápido (5º grau).

Em geral as diferenças nos resultados por um ou outro método de integração são insignificantes e assim sendo, é preferível usar a opção Mais rápido (5º grau). Implementada opção permite que o modelo hidrodinâmico seja até 15% mais rápido, porém com ligeira perda de acurácia.

Recomenda-se testar comparando resultados em cada opção. Se os resultados forem significativamente diferentes, é recomendável usar a opção Mais preciso (7º grau). Caso contrário, é mais vantajoso usar a de 5º grau.

Figura 24: Pasta de Execução do modelo.

 

Ao se iniciar a execução, antes do primeiro passo de tempo, os ângulos dos nós da fronteira de terra são guardados na base de dados, o sistema avisa isto ao usuário, com uma mensagem na parte inferior da janela. Estes ângulos são necessários para a execução do modelo de transporte Euleriano. Durante a execução, à medida que os resultados vão sendo gerados começam a aparecer na lista da ficha ‘Resultados’, de acordo com os tempos de gravação configurados. Mesmo durante a execução do modelo, os resultados já listados podem ser visualizados e apresentados.

Figura 25: Executando o modelo.

 

Figura 26: Caso o usuário deseja cancelar o modelo durante a execução. Basta clicar em ‘Cancelar Execução’

que aparecerá uma janela de confirmação.

 

Caso o usuário deseje executar o modelo de onde parou. Basta clicar em  e abrirar esta janela como mostra a Figura abaixo. E selecionar o tempo que deseja continuar a execução.

Figura 27: Continuando a execução da onde o usuário deseja.

 

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Resultados 2DH:

À medida que o modelo está sendo executado, os instantes de tempo com resultados vão surgindo na subpasta ‘2DH’ e ‘3D’, da pasta ‘Resultados’. O usuário, durante o processo de simulação, já pode verificar os resultados já calculados pelo modelo, através do Surfer.

Visualização e apresentação de resultados: A apresentação de resultados gerados pelo modelo precisa ser configurada, e os resultados já gravados podem ser acessados através da pasta “Resultados”. Na configuração define-se de quanto em quanto tempo serão gerados os resultados espaciais (mapas) e temporais (gráficos de séries temporais e no caso 3D também de perfis de velocidade) e, se for o caso, em quais níveis e/ou profundidades os resultados 3D serão gerados. Para se obter os resultados temporais, as estações onde estes resultados serão guardados ao longo do tempo deverão ser definidas. As estações podem ser definidas em qualquer ponto no domínio da malha entrando-se com as coordenadas X e Y da posição desejada. Alternativamente, se a posição da estação desejada coincidir com a de um nó da malha, basta entrar com o número do nó, como descrito no item ‘Configuração’ desta página.

O ícone do Surfer  chama o diálogo que possibilita a geração de saídas dos resultados espaciais do modelo hidrodinâmico para o programa Surfer. Desta forma podem ser gerados mapas de isolinhas e vetores. Os mapas são gerados no Surfer, e o usuário dispõe de todas as facilidades e potencialidades do Surfer para modificar o desenho à sua vontade. O SisBaHiA®  também possibilita o desenho da malha utilizada pelo modelo. Os mapas gerados podem ser combinados com um mapa base preparado pelo usuário, armazenado em um arquivo no formato Surfer, que foi previamente definido no item ‘Malhas’ do menu ‘Modelagem’. Antes de enviar o gráfico desejado para o programa Surfer e caso exista alguma gráfico já aberto no Surfer, o sistema pergunta ao usuário se ele deseja a sobreposição dos gráficos. No caso da sobreposição deve-se evitar a sobreposição desnecessária de mapas base, pois isto acarreta em desenhos muito ineficientes. Se o mapa base já estiver apresentado no primeiro desenho, sobreponha os demais, mas desative antes a opção de (re) desenhar o mapa base.

Como ver os resultados do modelo hidrodinâmico no surfer.

O ícone do Grapher  chama o diálogo que possibilita a geração de saídas dos resultados temporais do modelo hidrodinâmico para o programa Grapher.

Se o modelo 3D estiver ativo, na subpasta de resultados ‘3D’ há duas opções de saídas para Gráficos: Séries Temporais ou Perfis Verticais. A primeira apresenta series temporais de valores associados a algum nível ou profundidade ao longo da coluna de água de cada estação definida. A segunda apresenta no instante selecionado, os perfis verticais de velocidade na coluna de água das estações selecionadas.

Como ver os resultados do modelo hidrodinâmico no Grapher.

Os resultados 2DH e 3D espaciais serão sempre gravados (os temporais desde que se definam as estações) nos intervalos de tempo definidos e podem ser visualizados textualmente através do botão ‘Lupa’  existente na subpasta ‘2DH ou 3D’, que abrem um formulário de visualização. Se o usuário não quiser gravar resultados espaciais deve especificar um intervalo de gravação maior que o tempo final de simulação. Como mostra as Figuras abaixo.

 

 

Figura 28: Resultados em formato de texto no 2DH.

 

Também é possível gerar arquivos *.gif de resultados ou criar uma animação com a seqüência de resultados. Para tanto, basta clicar no ícone ‘Gera Animação’ , e surgirá a caixa de diálogo ‘Gera Animação GIF’. Esta caixa é similar a que surge quando se clica no ícone do programa Surfer, apenas apresenta mais uma lâmina: ‘Animação’. O usuário deverá fornecer o nome do arquivo a ser gerado, o nome e o caminho do mapa base a ser utilizado na animação, tempo inicial e final de animação, assim como a resolução das figuras.

 

O resultado pode ser apresentado também por Série Nodal. Ou seja, o usuário poderá verificar os valores de elevação, velocidade U e V nos nós de interesse em todos os instantes de modelagem.

Como ver resultados do modelo hidrodinâmico através da série nodal.

 

Dicas:

Antes de invocar o Surfer ou o Grapher para alguma apresentação de resultados, o SisBaHiA® automaticamente instrui-o a usar um determinado arquivo, no qual o SisBaHiA® guarda resultados preparados para o Surfer ou para o Grapher. Por exemplo, para desenhar mapas com vetores de velocidade no Surfer, por suposto será usado o arquivo VETORES.DAT. Se o arquivo já existir no diretório de trabalho ativo, o Sistema pergunta se o usuário deseja subscrevê-lo. Não há qualquer problema em responder “sim”, pois na maior parte das vezes este será apenas um arquivo intermediário, a ser usado pelo Surfer. Mas, caso o usuário queira guardar os resultados preparados para o Surfer para fazer outros tipos de mapas além dos gerados automaticamente pelo SisBaHiA®, convém não usar o arquivo VETORES.DAT. Neste caso é melhor dar um nome específico para o arquivo que guardará cada resultado que o usuário queira manipular diretamente com o Surfer.

O exemplo dado apenas ilustra um caso com o Surfer, com o Grapher ocorrem casos semelhantes.

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Resultados 3D:

Os resultados 3D serão gerados quando for especificado no grupo Módulo 3D da pasta ‘Parâmetros’ mais que 4 níveis. Esta é a condição de ativação do módulo 3D do modelo hidrodinâmico. Os resultados podem ser visualizados textualmente através do botão ‘Lupa’ existente na subpasta ‘3D’, que abrem um formulário de visualização. A gravação dos resultados 3D segue a configuração de intervalos de tempo definida.

Da mesma forma, como apresentado nos Resultados 2DH, o usuário poderá verificar os resultados do módulo 3D. Apenas deverá selecionar a camada ou nível Z de interesse para resultados.

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Como ver resultados do modelo hidrodinâmico através da série nodal

 

 

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Última revisão: 10/08/2017