Modelo Hidrodinâmico

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Modelo de Transporte Lagrangeano

 

Manual do Usuário do SisBaHiA®

Modelo de Transporte Euleriano:

 


Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: BD14532_   Parâmetros Iniciais

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: BD14532_   Fronteiras

w  Parâmetros de Fronteira

w  Contornos

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: BD14532_   Condições Internas

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: BD14532_   Fontes

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: BD14532_   Condições Iniciais

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: BD14532_   Observação

Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: BD14532_   Resultados

*      Executando o Modelo

 

Parâmetros Iniciais:

A aplicação do Modelo de Transporte Euleriano para um dado problema, só pode ser feita se já existirem resultados do modelo hidrodinâmico condizentes com a situação desejada. Se não existir o modelo hidrodinâmico deverá ser previamente executado para gerar os dados de velocidade e nível d’água necessários. Para realizar a inserção de um novo registro, isto é, um novo caso a ser simulado com o Modelo de Transporte Euleriano, deve-se selecionar a malha que será utilizada pelo modelo. Como mostra o passo a seguir.

Ao abrir o Modelo de Transporte Euleriano, apenas as pastas ‘Parâmetros’ e ‘Observações’ estarão disponíveis ao usuário, até que ele preencha o nome do modelo e selecione a malha a ser utilizada.

Para selecionara a malha a ser utilizada, o usuário deve clicar no botão  ‘Insere registro’ do navegador, Figura 1. Surgirá na tela a caixa de diálogo ‘Seleciona a Malha’, como mostra a Figura 2. O usuário deverá selecionar a malha que deseja trabalhar no Modelo Euleriano. Após selecionar a malha basta clicar em aceita.

Figura 1: Tela inicial do Modelo Euleriano.                                        Figura 2: Caixa de Diálogo ‘Seleciona a Malha’.

 

Após selecionar a malha e nomear o modelo, o usuário deve clicar em aceitar, como mostrado na Figura 3. Feito isto, todas as pastas se tornam disponíveis ao usuário, Figura 4.

Figura 3: Malha selecionada e modelo nomeado.

Figura 4: Todas as pastas disponíveis.

 

A malha selecionada pode ser posteriormente trocada através do botão ‘Edita’  existente na ficha ‘Parâmetros’. No entanto, ao se fazer isto, todos os resultados do Modelo Euleriano associados à malha atual (em uso), caso existam, serão removidos. Caso não se deseje que isso ocorra, deve-se primeiro fazer uma cópia do modelo vigente e então modificar a cópia, através do menu principal ‘Ferramentas’ - Copiar Malha & Modelos.

Após selecionar a malha e o Modelo Hidrodinâmico a ser utilizado pelo Modelo Euleriano, como mostra a Figura 5 abaixo, o usuário deverá preencher os demais campos da pasta Parâmetros, de acordo com o interesse de modelagem do seu projeto.

Figura 5: Selecionando o Modelo Hidrodinâmico abrira uma janela perguntando se o usuário deseja copiar as estações do modelo hidrodinâmico selecionado.

 

Calcula usando:

Ao selecionar esta opção, o usuário poderá informar ao modelo a Espessura da Camada utilizada para o cálculo da concentração e o Número de Pèclet Máximo.

 

 
 


 

Espessura da camada: esta opção é empregada, por exemplo, para cálculo de concentrações de plumas de emissário que ocupam apenas uma camada da coluna d’água. Neste caso, deve-se usar escoamento 3D com profundidade especificada.

Número de Pèclet Máximo: O n° de Pèclet é a razão entre o balanço do transporte advectivo e o balanço do transporte difusivo+dispersivo. Em um dado local e em um dado instante é calculado como:

Pi = Ui Dxi / (DDi)

Onde “i” indica que tudo é relativo ao transporte na direção i. P é o número de Pèclet, U é a velocidade do escoamento, Dx é o espaçamento da discretização local, e DD a soma dos coeficientes de difusão e dispersão, todos na direção i.

Em um dado instante, caso o valor DDi local seja tal que o número de Pèclet local do transporte na direção “i” fique superior ao máximo fornecido, o coeficiente resultante DDi será aumentado na proporção ideal para que o máximo seja obedecido.

Sugestão: Em geral, este tipo de modelo fornece resultados mais “suaves” com Pèclet máximo igual a 2, mas nada impede que o usuário use o valor que quiser. O valor pressuposto é 100. Quanto menor o Pèclet máximo, maior será a parcela difusiva+dispersiva no transporte total.

Considera Advecção Meio Poroso: Se ativada vai considerar a advecção no meio poroso. Se desativada vai haver apenas difusão das partículas no meio poroso. Observe que se no modelo hidrodinâmico estiver ativa a opção que considera velocidades nulas no meio poroso, e no modelo euleriano considerar advecção em meio poroso, o que acontece é que as partículas que chegam no meio poroso não são mais advectadas.

 

Usando Ciclo:

Caso deseje, o usuário poderá executar a simulação no Modelo Euleriano utilizando o Ciclo, ou seja, poderá simular continuamente um período extraído da simulação hidrodinâmica, prolongando assim, o período de simulação Euleriana para além do disponível na base hidrodinâmica. Basta indicar ao modelo o instante inicial e final de simulação, na caixa ‘Ciclo’.

 

 
 


 

Tipo de Escoamento:

O usuário deve indicar ao modelo qual o tipo de escoamento, se 2DH ou 3D. O escoamento 2DH é recomendado para o caso em que o contaminante encontra-se dissolvido em toda a coluna d’água, ou para o caso em que só se disponha do campo de velocidades 2DH. A opção 3D é recomendada para o caso em que a pluma contaminante ocupa apenas uma camada com espessura menor que a coluna d’água. Por exemplo, para o transporte de substâncias flutuantes usa-se a velocidade no nível superficial ou em profundidade próxima a superfície.

 
 


 

 

 

 

Ao selecionar 3D, o usuário tem duas opções: nível Z ou profundidade (m).

O nível Z deve ser utilizado quando se desejar fazer o transporte por faixas de profundidade relativa. É recomendado para se fazer transporte de substâncias junto à superfície. Para ambos, deve-se usar o nível imediatamente acima do fundo e imediatamente abaixo da superfície.

A opção profundidade é recomendada para quando se deseja fazer o transporte em uma faixa da coluna de água a uma profundidade específica a partir da superfície livre em cada local. Por exemplo: se a pluma do emissário ocupar uma espessura de 5m entre as profundidades de 2 e 7m, deve-se selecionar a profundidade de 4.5m para transporte da pluma.

 

Simulação:

Nesta caixa, o usuário deverá indicar ao modelo o Instante Inicial (s) de simulação (instante em que todos os grupos começaram a lançar partículas), o Instante Final (s) e o Passo de Tempo (s) do lançamento das partículas (PT). A cada PT segundos serão lançadas NP partículas em cada região fonte com lançamentos ainda ativos. NP é o número de partículas por passo de tempo especificado para uma dada fonte.

 
 


 

 

 

 

Subdiretório de Resultados:

O usuário deverá indicar o nome do Subdiretório de Resultados no qual serão arquivados os resultados da modelagem Euleriana.

 
 


 

 

 

Dispersão Turbulenta:

Essa subpasta da pasta ‘Parâmetros’ apresenta os campos ‘Tipo’ e ‘Escala da Dispersão’.

Tipo: este campo indica o tipo da difusão/dispersão turbulenta a ser utilizada pelo modelo. Poderá ser constante no espaço e no tempo quando é dada pelo usuário, por exemplo, para fazer comparações de resultados com soluções analíticas. Em geral, deixa-se a cargo do programa calcular tal parâmetro. O cálculo é função do campo de velocidades fornecido.

Valores Constantes: somente considera os valores descritos na caixa abaixo.

Escala da Dispersão: este campo refere-se a escala longitudinal e transversal da dispersão.

 

 

 

 
 


 

 

Filtragem:

Essa subpasta da pasta ‘Parâmetros’ apresenta os campos ‘Termo de Filtragem Espacial e Temporal’ e ‘Escala dos Termos’.

Termo de Filtragem Espacial: aqui o usuário define como os termos de filtragem espacial, relativos ao modelo de difusão turbulenta serão utilizados. Em geral, não se usa a opção de permitir difusão negativa.

Termo de Filtragem Temporal: aqui o usuário define como os termos de filtragem temporal, relativos ao modelo de difusão turbulenta serão utilizados. Em geral, não se usa a opção de permitir difusão negativa.

Escala dos Termos: refere-se à escala dos termos de filtragem espacial para difusão turbulenta na direção X e Y e também a escala do termo de filtragem temporal para difusão turbulenta. Em geral, o valor deve ser entre 0.25 e 2, sendo mais comum usar 1. Este é um parâmetro que pode ser usado para calibração.

 

 
 


 

 

 

 

Interface dissipativa:

 

 

 

Essa subpasta da pasta ‘Parâmetros’ apresenta os campos ‘Concentrações’ e ‘Concentração Limite’.

 

Concentrações: indica quantas vezes será aplicada filtragem para remoção de oscilações espúrias. Maiores detalhes podem ser obtidos na ‘Referência Técnica do SisBaHiA®’. Deve-se usar o mínimo necessário. Em geral, uma vez a cada passo de tempo é o mais recomendado. O resultado de usar mais que uma vez por passo de tempo, em geral é semelhante a usar apenas uma vez. Vale tentar uma vez a cada dois passos de tempo, mas podem ocorrer instabilidades se o número de Péclet for grande.

Concentração Limite: aqui o usuário define as concentrações mínima e máxima.

Em geral, a concentração mínima admissível (Cmin) é zero, mas caso o usuário saiba de antemão que em um determinado caso não podem ocorrer valores inferiores a um valor conhecido Cmin, tal valor deverá ser prescrito.

Em geral, a concentração máxima admissível (Cmax) é prescrita em uma das fronteiras. Caso o usuário saiba de antemão que valor prescrever, e caso haja uma fonte com intensidade prescrita, deve-se usar o valor da concentração na fonte, ou tal valor dividido por um fator de diluição imposto. Por exemplo, se a fonte emissora tiver concentração Ce e o fator de diluição usado na definição da intensidade da fonte for S, deve-se usar como concentração máxima Cmax=Ce/S. Em geral, S é um parâmetro de projeto da fonte emissora. Por exemplo, S=100 é comum em projetos de emissários.

Tanto para Cmin como para Cmax, o modelo usa estes valores no processo de filtragem, e corrige eventuais erros numéricos, fazendo um acerto e preservando a massa total no domínio.

Como este exemplo é modelar a salinidade da Baía de Guanabara, vamos usar Cmin=0 e Cmax= 35.

 

Essa subpasta da pasta ‘Parâmetros’ apresenta uma função de decaimento por sedimentação além do decaimento de 1ª ordem usual.

Além de entrar com o T90 (constante ou variável), se for o caso, o usuário pode entrar também com três parâmetros:

VS        = velocidade de sedimentação média, constante.

toc        = tensão no fundo crítica de mobilidade das partículas que sedimentam com VS.

a             = tolerância entre 0 e 0.5.

fRS      = fator de ressuspensão, entre 0 e 1.

 

 
Reações:

 

A partir de VS o modelo calcula uma taxa de sedimentação para cada nó da malha: KS = -ln(0.1)× VS/H, variável no tempo e espaço em função da altura da coluna de água H. O termo de reação da equação de transporte fica sendo –(KD+KS)C. Vale lembrar que:

KD = -ln(0.1) /T90

KS é variável porque em um local com maior profundidade, o tempo até ocorrer a deposição no fundo é maior que em local mais raso. Efetivamente, o contaminante só sai da água (decai), quando deposita-se no fundo.

Em cada instante, se em um dado local a tensão no fundo exercida pelo escoamento to for menor que o fator toc(1 - a), então há pouca turbulência e as partículas sedimentam, portanto KS local é ativado. Contrariamente, quando to > toc(1 + a) há muita turbulência e como não haveria deposição no fundo, KS local é desativado. Na situação intermediária ocorre processo probabilístico:

Se (to/toc - 1 + a) < (2a × A[0,1]) , KS é ativado, caso contrário é desativado. A[0,1] é um número aleatório entre 0 e 1, gerado a cada passo de tempo para cada nó. Com um valor de a diferente de zero simula-se a incerteza que existe na determinação de toc. Por exemplo, se toc for estimado através da curva do parâmetro de Shields, o valor de a representa a nuvem de dados experimentais aos quais a curva de Shields se ajusta. Se as partículas em suspensão forem similares a siltes e argilas, as incertezas quanto ao valor de toc são ainda maiores.

Repare que se  a probabilidade de sedimentação é de 50%. À medida que  se aproxima de (1 - a) a probabilidade de sedimentação aumenta, e à medida que  se aproxima de (1 + a) a probabilidade de sedimentação diminui. Efeitos de ressuspensão não estão ativados.

 

Caso escolha a opção T90 variável, o usuário deverá importar um arquivo texto com os valores de T90 em cada instante de tempo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pasta Parâmetros preenchida:

A Figura abaixo mostra a pasta ‘Parâmetro’ preenchida com o exemplo da Baia de Guanabara, para simulação de sal.

Figura 6: Pasta Parâmetro preenchida para simulação de sal.

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Fronteiras:

Nesta pasta há duas subpastas relacionadas aos dados das fronteiras abertas e fechadas: Parâmetros e Contornos, apresentadas a seguir.

Figura 7: Subpasta ‘Parâmetros’ de Fronteiras e de Contorno.

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Parâmetros de Fronteira:

 

 

 
 


Em ‘Parâmetros de Fronteira’, o usuário deverá indicar ao modelo o ‘modo de cálculo’ na fronteira terrestre.  Este item se refere ao modo de cálculo dos vértices de lados de elementos que estejam ao longo da fronteira de terra. Especificamente para o caso do modelo Euleriano, recomenda-se deixar o modelo calcular pela média dos nós vizinhos, pois nos vértices a direção normal pode mudar bruscamente em relação aos nós vizinhos.

 

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Contornos:

 

Na subasta ‘Contornos’, tabela ‘Título’, são apresentados os contornos existentes na malha selecionada. Ao lado desta tabela, são apresentadas as lâminas Terrestres e Abertos, como será mostrado mais adiante.

Nesta subpasta usuário poderá escolher se o modo de fluxo, ou valor de concentração, será permanente em todos os nós ou se serão adotados fluxos/valores variáveis para alguns nós. Basta escolher a opção desejada no item “Modo de fluxo ou valores

Permanente em todos os nós: O usuário deverá fornecer o valor do Fluxo ou Concentração nos nós, escrevendo diretamente na tabela clicando no botão .

 Caso o usuário deseje usar o Modo de Fluxo Variável, será aberta uma janela onde o usuário devera importa o arquivo de fluxo.

 

Alguns nós com fluxos/valores variados: O usuário fornecerá um arquivo com o valor do Fluxo ou Concentração dos nós. O formato deste arquivo é o seguinte:

w  1ª linha: Número de nós com vazão variável (NN2V) e a lista com o número de cada um dos NN2V nós com fluxo normal variável;

w  2ª linha: Seguem-se linhas suficientes para cobrir o tempo total da simulação; Índice informativo; Valor do fluxo normal/Velocidade em cada um dos nós listados, na ordem da listagem.

Figura 8: Exemplo de arquivo para Fluxo variável e a subpasta para importa o arquivo.

 

 

 

Permanente em todos nós - Terrestre

Na lâmina Contorno Terrestre, há uma tabela onde cada nó de contorno de terra da malha deve ter o tipo de condição de contorno e o valor a ser prescrito. Na coluna de Tipo de Condição, há duas possibilidades:

w  0: quando o fluxo normal à fronteira é prescrito; e

w  1: quando a concentração no nó é prescrita.

Os valores prescritos são os listados na coluna Fluxo ou Concentração.

 

 

Permanente em todos os nós - Abertos:

Na lâmina Contornos Abertos, há uma tabela com a lista dos nós de contorno que fazem parte da fronteira aberta. A Condição de Contorno em fronteira aberta é a prescrição do valor Limite de Concentração. Isto é, o valor que corresponde à concentração na região de águas externas ao domínio do modelo. Por exemplo, se for mar, tal valor é em torno de 35 ups, geralmente.

 

 

 

Alguns nós com fluxos/valores variáveis – Terrestres e Abertos:

Ao selecionar essa opção o usuário deve estar com o arquivo de valores variáveis.

O formato do arquivo é o seguinte:

Primeira linha:

             Número de nós com fluxo ou valor variável

             Lista dos números dos nós variáveis

Segunda linha:

             Índice informativo de tempo

             Fluxo ou valor em cada um dos nós listados na ordem da lista dos nós variáveis

 

Em um dado nó de fronteira aberta, o Limite de Concentração só será plenamente imposto se estiver ocorrendo afluxo pelo nó, durante um tempo pelo menos igual ao período de transição.

Se no dado nó estiver ocorrendo efluxo, a condição de contorno no nó é computada internamente pelo SisBaHiA®, já que depende das concentrações no domínio do modelo.

O período de transição deve ser prescrito em segundos, e refere-se à transição da situação de efluxo para afluxo. Isto é, representa o intervalo de tempo que decorre para a condição de contorno no nó variar do último valor em situação de efluxo até valor Limite de Concentração em situação de afluxo. Para maiores detalhes, veja a ‘Referência Técnica do SisBaHiA®’.

 

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Condições Internas:

Na pasta ‘Condições Internas’, caso o usuário deseje utilizar a Condição Interna deverá marcar Considera Cond. Internas e em seguida clicar em   “Insere um nó com condição interna”.

O usuário poderá dar para o Nó Condicionado (VC) valores de coeficiente entre dois nós.

Vc = AVA + BVB + VI , onde: A, B e VI são coeficiente do Nó. E VA e VB são valores do Nó. Caso o usuário deseja dar valores independentes variáveis, basta marcar Variável (Marcar). Como mostra as Figuras abaixo.

Figura 9: Subpasta ‘Condições Internas’.

 

Veja o exemplo a seguir. Quero que o nó 5165 seja 40% do nó 5163 e 60% do nó 5202.

Figura 10: Exemplo de como preencher a condição interna.

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Fontes:

Na pasta ‘Fontes’, o usuário deve selecionar primeiramente o tipo de fonte: Inexistente, Permanente; Variável (genérico), Variável entre (Máx e Min)/dia, Valores Constantes com ciclo diário, Fonte sem vazão líquida. Se for permanente, o valor da intensidade para cada nó não irá variar com o tempo. Caso contrário, será necessário especificar para cada nó um valor de intensidade em cada intervalo de tempo. Os valores de intensidade definidos devem ser suficientes para cobrir todo o tempo de simulação.

Ao informar ao modelo o tipo de fonte, o usuário deverá preencher a tabela posicionada ao lado. Lista dos nós da malha que contém uma fonte. Em cada nó há que se especificar o valor de diluição, S, da fonte atribuída.

Uma mesma fonte pode estar distribuída em vários nós.

Figura 11: Pasta ‘Fontes’.

 

Por exemplo, a intensidade I de uma fonte emissora pode ser calculada como:

I = Qe x Ce / Vol;

Onde Qe e Ce são, respectivamente, a vazão e a concentração da fonte emissora (dada na tabela) e Vol é o volume de água receptor no campo próximo da fonte. Tal volume pode ser estimado como:

Vol = Qe x dt x S

Onde dt é o passo de tempo da simulação e S o fator de diluição desejado. Portanto:

I = Ce / dt / S

Em geral, S é um parâmetro de projeto da fonte emissora. Por exemplo, S=100 é comum em projetos de emissários.

 

               

Se o usuário selecionar um tipo de fonte variável, deverá preencher as tabelas que se apresentarão com os parâmetros solicitados. A tabela ‘Nó – Diluição’ lista os nós da malha que contém uma fonte. Em cada nó, o usuário deverá especificar o valor do fator de diluição, S, da fonte atribuída. Uma mesma fonte pode estar distribuída em vários nós.

Em seguida, deverá informar o intervalo de tempo entre os valores de concentração da fonte. E também informar a concentração da substância emitida da fonte no nó selecionado da tabela ‘Nó – Diluição’.

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Condições Iniciais:

è Este arquivo pode ser montado, por exemplo, no excel, e importado para o SisBaHiA®. Para isto, cada linha do arquivo deverá ter dois valores. O primeiro é um indicativo do número do nó, que é ignorado pela rotina de importação, pois esta supõe que a ordem de atribuição dos valores ao nó é seqüencial. O segundo é o valor da concentração inicial. Caso o arquivo seja elaborado no excel, deverá ser salvo no formato texto separado por tabulações, para poder ser importado pelo SisBaHiA®.

è Nesta forma, o usuário poderá importar a condição inicial de uns dos resultados do modelo.

 

 
Nesta pasta estão listadas as ‘Condições Iniciais’ do modelo, ou seja, valores de concentração para todos os nós da malha.

                                            Figura 12: Pasta ‘Condição Inicial’.

 

è Neste comando, o usuário pode editar uma condição inicial. Surgirá na tela a caixa de diálogo “Altera”, em que o usuário poderá fornecer os valores da condição inicial. Como mostra a Figura abaixo.

 

Figura 13: Caixa de diálogo para a condição inicial.

 

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Infiltração:

 

Observação:

Esta pasta pode ser utilizada pelo usuário para colocar informações sobre o caso simulado. Não é lida pelo modelo.

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Resultados:

Nesta pasta, o usuário deverá indicar ao modelo o intervalo de tempo espacial (mapas) e temporal (gráficos de séries temporais) dos resultados. O intervalo de tempo espacial (segundos) indica de quanto em quanto tempo serão gerados resultados espaciais. Da mesma forma para o intervalo de tempo temporal. No exemplo da Figura abaixo foi usado para o intervalo de tempo espacial 3600s e para o intervalo de tempo temporal 1800s.

Para obtenção dos resultados temporais deverão ser definidas as estações onde estes resultados serão guardados ao longo do tempo. Como já foi explicada no Modelo Hidrodinâmico.

As estações podem ser definidas em qualquer ponto no domínio da malha entrando-se com as coordenadas X e Y da posição desejada. Alternativamente, se a posição da estação desejada coincidir com a de um nó da malha, basta entrar com o número do nó.

 

 
 

Figura 14: Pasta ‘Resultados’.

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Executando o Modelo:

Já efetuadas todas as etapas de interesse no Modelo Euleriano, de acordo com as singularidades de cada projeto, o usuário deve verificar se os dados de entrada estão consistentes, clicando no botão .

Verificação de consistência de dados: Todos os dados fornecidos nas pastas do modelo Euleriano podem ter sua consistência verificada através do botão ‘Verificar’ existente no canto inferior esquerdo do formulário. O usuário deve entender que é impossível para o SisBaHiA® verificar erros de dados que sejam aparentemente corretos. Por verificação de “consistência” entenda-se, por exemplo, checar a falta de parâmetros ou dados indispensáveis, a prescrição de tempo final de execução inferior ao tempo inicial, inconsistências na configuração de apresentação de resultados etc.

Assim, surgirá a caixa de diálogo ‘Informação’ indicando se os dados estão consistentes ou se há algum dado a ser verificado pelo usuário. Com os dados consistentes, o usuário já pode clicar em  para rodar o modelo.

Executando o Modelo de Transporte Euleriano: O botão ‘Executa’ executa o modelo, mas antes faz a verificação das informações contidas no formulário, mesmo que o usuário já a tenha feito. Durante a execução, à medida que os resultados vão sendo gerados, estes começam a aparecer na caixa ‘Resultados’, de acordo com os tempos de gravação configurados. Mesmo durante a execução do modelo, os resultados listados podem ser visualizados e apresentados.

Caso o usuário deseje interromper a execução do Modelo Euleriano, basta clicar no botão  e depois desejar continuar a rodar da onde parou, basta clicar em , conforme já explicado na seção Modelo Hidrodinâmico.

Apresentação e visualização de resultados: A apresentação de resultados gerados pelo modelo precisa ser configurada, e os resultados já gravados podem ser acessados através da ficha “Resultados”. Os resultados podem ser visualizados na forma de texto através dos botões ‘Lupa’  da ficha ‘Resultados’.

Os resultados também podem ser visualizados em forma de mapas com o programa Surfer. O botão Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: imageddo ícone do programa Surfer chama o diálogo e gera as saídas dos resultados espaciais do modelo para o programa Surfer. Os mapas são gerados no Surfer, e o usuário dispõe de todas as facilidades e potencialidades do Surfer para modificar o desenho à sua vontade. O SisBaHiA®  também possibilita o desenho da malha utilizada pelo modelo.

Também é possível gerar arquivos *.gif de resultados ou criar uma animação com a seqüência de resultados. Para tanto, basta clicar no ícone ‘Gera Animação’ Descrição: Descrição: Descrição: Descrição: imageb, e surgirá a caixa de diálogo ‘Gera Animação GIF’. Esta caixa é similar a que surge quando se clica no ícone do programa Surfer, apenas apresenta mais uma lâmina: ‘Animação’. O usuário deverá fornecer o nome do arquivo a ser gerado, o nome e caminho do mapa base a ser utilizado na animação, tempo inicial e final de animação, assim como a resolução das Figuras.

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Última revisão: 10/08/2017